quinta-feira, 12 de junho de 2014

Portugal entre os países mais seguros para nascer



Portugal está entre os dez países mais seguros para recém-nascidos, tendo em conta a taxa de mortalidade neonatal, uma das mais baixas do mundo. As conclusões são de um estudo publicado esta terça-feira na revista científica britânica 'The Lancet', através daquele que diz ser o quadro mais claro de sempre sobre as hipóteses de sobrevivência de um recém-nascido.

O mesmo encontra-se inserido numa série especial sobre a mortalidade neonatal e reúne o contributo de 54 especialistas de 28 instituições, em 17 países, que, inclusive, revelam quais os passos a tomar para reduzir as mortes de bebés.

Para além de figurar entre os melhores na taxa de mortalidade infantil (ou seja, crianças até aos cinco anos), Portugal é também uma referência nas taxas de mortalidade neonatal (ou seja, crianças com menos de 28 dias). Com 1,8 recém-nascidos mortos em cada 1.000 nascimentos, Portugal surge no nono lugar dos países mais seguros para se nascer.

Os dados são relativos a 2012, sendo que, no topo da lista dos 162 países analisados, surge o Japão, com 1,1 recém-nascidos mortos em cada 1.000 nados vivos. Seguem-se Singapura, Chipre, Estónia, Finlândia, Coreia do Sul, Suécia, Noruega e Eslovénia, este último com uma taxa idêntica à portuguesa.

Em último lugar, numa posição temida por todos, encontra-se a Serra Leoa, cuja taxa de mortalidade neonatal ascende aos 49,5 em cada 1.000 nascimentos.

Segundo a publicação, Portugal teve uma redução de 74% na taxa de mortalidade neonatal entre 1990 e 2012, sendo o sétimo país do mundo onde aquela taxa mais caiu anualmente.  A Suíça, o Canadá e os EUA são, no entanto, os países de alto rendimento que menos progressos têm feito na redução da mortalidade neonatal.

Na Suíça, por exemplo, a redução da taxa de mortalidade neonatal foi de apenas 16% entre 1990 e 2012, ano em que ainda morriam 3,2 recém-nascidos por 1.000 nascimentos. Com efeito, a revista sublinha que a nível global, na última década, a taxa de redução da mortalidade neonatal foi cerca de metade daquela alcançada a nível da mortalidade infantil (ou seja, em crianças até cinco anos).

FONTE: BOAS NOTÍCIAS

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